Somente 13% dos valores recebidos pelos caminhoneiros no Brasil vão para a própria renda, segundo dados do Ministério da Economia. Os números foram divulgados durante lançamento do Programa Gigantes do Asfalto, ação do governo federal que engloba dois decretos e duas medidas provisórias que criam novos ambientes de infraestrutura, regulamentação e qualidade de vida para a categoria de motoristas de transporte de cargas.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), assinou neste mês o Decreto que institui o Programa de Incentivo ao Transporte Rodoviário de Cargas – Gigantes do Asfalto e o Decreto que institui a Comissão Nacional das Autoridades de Transportes Terrestres (Conatt). Para membros do governo, os textos permitem uma atuação conjunta de órgãos públicos na execução de ações aos caminhoneiros.
![Arte: Brasil 61](http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/agencia-radio-arb/4169/content_S%C3%ADntese-do-Mercado-de-Antecipa%C3%A7%C3%A3o-de-Receb%C3%ADveis-de-Frete.jpg)
Ainda dentro dessas ações do programa, está a Medida Provisória 1.051/2021, uma das principais mudanças práticas ao setor, que traz regras sobre o Mercado de Antecipação de Recebíveis de Frete. No modelo de antecipação dos valores, o caminhoneiro autônomo poderá definir a menor taxa de desconto a ser contratada junto a agentes financeiros formais. Os termos da MP foram exemplificados pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida.
“Ela faz as alterações legais necessárias para permitir a criação de um modelo de antecipação de valores de frete. Isso cria um mercado potencial de R$ 120 bilhões por ano, que é o valor do mercado de frete para transportadora autônoma. Isso é uma [linguagem] técnica para dizer algo que todo caminhoneiro sabe: 13% do que o caminhoneiro recebe é renda dele, 47% são custos e 40% são intermediários. Isso quer dizer que o caminhoneiro recebe R$ 3 a cada R$ 100.”
Na prática, a intenção é colocar “mais dinheiro no bolso do caminhoneiro”, como definiu Sachsida. “Nós criamos uma contratação transparente sob taxas mais baixas. O caminhoneiro agora, quando receber o frete, não precisa mais parar naquele posto que era obrigado a parar. Agora ele pode ir à Caixa Econômica e descontar o valor do frete, que será antecipado numa taxa muito mais baixa para o caminhoneiro. Estamos falando de um ganho líquido de renda entre 15 e 20%.”
Linhas de crédito
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, esteve presente na cerimônia de lançamento do programa e anunciou condições especiais em linhas de crédito e serviços bancários para a categoria. “Um segundo ponto muito relevante também são as renegociações. Nós temos renegociações de até 96 meses e com 90% de desconto em relação às dívidas de mais de 12 meses. Isso é importante para renovar o capital de giro dos caminhoneiros e de todo esse segmento. São ao redor de 700 mil caminhoneiros beneficiados diretamente”, enumera.
Somente 13% dos valores recebidos pelos caminhoneiros no Brasil vão para a própria renda, segundo dados do Ministério da Economia. Os números foram divulgados durante lançamento do Programa Gigantes do Asfalto, ação do governo federal que engloba dois decretos e duas medidas provisórias que criam novos ambientes de infraestrutura, regulamentação e qualidade de vida para a categoria de motoristas de transporte de cargas.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), assinou neste mês o Decreto que institui o Programa de Incentivo ao Transporte Rodoviário de Cargas – Gigantes do Asfalto e o Decreto que institui a Comissão Nacional das Autoridades de Transportes Terrestres (Conatt). Para membros do governo, os textos permitem uma atuação conjunta de órgãos públicos na execução de ações aos caminhoneiros.
![Arte: Brasil 61](http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/agencia-radio-arb/4169/content_S%C3%ADntese-do-Mercado-de-Antecipa%C3%A7%C3%A3o-de-Receb%C3%ADveis-de-Frete.jpg)
![Arte: Brasil 61](http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/agencia-radio-arb/4169/content_S%C3%ADntese-do-Mercado-de-Antecipa%C3%A7%C3%A3o-de-Receb%C3%ADveis-de-Frete.jpg)
![Arte: Brasil 61](http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/agencia-radio-arb/4169/content_S%C3%ADntese-do-Mercado-de-Antecipa%C3%A7%C3%A3o-de-Receb%C3%ADveis-de-Frete.jpg)
Ainda dentro dessas ações do programa, está a Medida Provisória 1.051/2021, uma das principais mudanças práticas ao setor, que traz regras sobre o Mercado de Antecipação de Recebíveis de Frete. No modelo de antecipação dos valores, o caminhoneiro autônomo poderá definir a menor taxa de desconto a ser contratada junto a agentes financeiros formais. Os termos da MP foram exemplificados pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida.
“Ela faz as alterações legais necessárias para permitir a criação de um modelo de antecipação de valores de frete. Isso cria um mercado potencial de R$ 120 bilhões por ano, que é o valor do mercado de frete para transportadora autônoma. Isso é uma [linguagem] técnica para dizer algo que todo caminhoneiro sabe: 13% do que o caminhoneiro recebe é renda dele, 47% são custos e 40% são intermediários. Isso quer dizer que o caminhoneiro recebe R$ 3 a cada R$ 100.”
Na prática, a intenção é colocar “mais dinheiro no bolso do caminhoneiro”, como definiu Sachsida. “Nós criamos uma contratação transparente sob taxas mais baixas. O caminhoneiro agora, quando receber o frete, não precisa mais parar naquele posto que era obrigado a parar. Agora ele pode ir à Caixa Econômica e descontar o valor do frete, que será antecipado numa taxa muito mais baixa para o caminhoneiro. Estamos falando de um ganho líquido de renda entre 15 e 20%.”
Linhas de crédito
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, esteve presente na cerimônia de lançamento do programa e anunciou condições especiais em linhas de crédito e serviços bancários para a categoria. “Um segundo ponto muito relevante também são as renegociações. Nós temos renegociações de até 96 meses e com 90% de desconto em relação às dívidas de mais de 12 meses. Isso é importante para renovar o capital de giro dos caminhoneiros e de todo esse segmento. São ao redor de 700 mil caminhoneiros beneficiados diretamente”, enumera.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fonte: Brasil 61