Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná debatem a sustentabilidade das áreas livres de febre aftosa e peste suína clássica

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Nesta quarta-feira (8), durante a 44ª Expointer, ocorreu a reunião ordinária do Fórum Nacional de Executores de Defesa Agropecuária da Regional Sul (Fonesa Sul), que é a articulação das Defesas Agropecuárias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.  A secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, abriu o evento, que teve a presença do secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Altair Silva, e da superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Helena Pan Rugeri. Foram debatidos assuntos referentes às áreas de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, especialmente a sustentabilidade das áreas livres de febre aftosa e peste suína clássica, atividades de vigilância em conjunto, alerta da cigarrinha do milho e calendário de plantio da soja.

“É uma alegria ter a região Sul completa nesta Expointer, todos caminhando juntos pelo fortalecimento das nossas defesas sanitárias”, destacou a secretária Silvana. Ela disse estar feliz por receber na feira expositores de animais vindos de Santa Catarina, uma aproximação que foi possível depois de o Rio Grande do Sul ter se igualado à condição sanitária como zona livre de febre aftosa sem vacinação. “Torcemos para que todos os nossos produtores consigam agregar valor aos seus produtos e acessar novos mercados, a partir de um sistema veterinário oficial muito eficiente”, acrescentou a titular da SEAPDR.

Segundo o secretário Silva, o estado de Santa Catarina já participa da Expointer há algum tempo por meio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), cujo foco é a sanidade agropecuária (defesa sanitária vegetal e animal). Ele parabenizou o Rio Grande do Sul pela conquista do certificado de zona livre de aftosa sem vacinação. “Desta vez Santa Catarina trouxe animais para expor aqui na feira, e os que não forem vendidos, poderão retornar ao estado. Isso não era possível há mais de 20 anos. É um avanço muito positivo. Essa relação entre os dois estados é positiva para o fortalecimento do agronegócio do Sul do Brasil”.

Silva explicou que houve reuniões com as equipes de defesa sanitária animal com o Ministério da Agricultura para cuidar das fronteiras e tratar do Programa de Erradicação da Brucelose e da Tuberculose. “Santa Catarina vem fazendo um trabalho há muitos anos no sentido de erradicar essas doenças. Estamos atingindo um resultado extremamente positivo e estamos construindo políticas públicas em conjunto para o fortalecimento do agronegócio no Sul do Brasil, que é a principal região do país produtora de proteína de origem animal. E essa interlocução é importantíssima para que a gente possa avançar e conquistar mais mercados para o Brasil e especialmente para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul”.

A superintendente do Mapa, Helena, por sua vez, disse que a reunião foi muito importante para o debate sobre a harmonização das questões ligadas à saúde animal e das relacionadas à sanidade vegetal nesses três estados, que têm uma economia agrícola bastante desenvolvida. “Essas questões de saúde animal, como zona livre de aftosa sem vacinação e peste suína clássica, estão sendo trabalhadas em todo o país, mas aqui na região Sul a preocupação é mais forte, porque o setor é muito desenvolvido”, ressaltou.

Outras demandas apresentadas na reunião serão encaminhadas ao Mapa, para discussão posterior. A coordenação do Fonesa Sul, que é rotativa, estava com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), e passou para o Departamento de Defesa Agropecuária da SEAPDR. O encontro contou ainda com a presença do coordenador geral de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jorge Caetano Júnior; do auditor fiscal federal agropecuário, Jairo Carbonari; e de representantes dos três estados.

Texto: Darlene Silveira
Foto: Evandro Oliveira

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