Crescimento no número de reformas e pequenas obras nas residências brasileiras é observado durante a pandemia

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Com atividades profissionais e escolares remotas, cresce necessidade de adequar espaços residenciais para melhoria de ambientes

Com as restrições sanitárias, em razão da pandemia do COVID-19, as pessoas passaram a conviver muito mais tempo em seus lares, seja por razões do trabalho remoto ou o estudo a distância. Desta forma, muitas reformas foram antecipadas ou necessárias para uma melhoria do ambiente, como se observa no estudo feito pela Casa do Construtor e pela AGP Pesquisas. Com 400 pessoas de várias regiões brasileiras, o estudo aponta que 68% dos entrevistados realizaram alguma reforma no último ano e que 38% destes justificaram a necessidade da obra ou mudança em razão dos novos hábitos impostos pela pandemia.

A procura por casas foi bastante impulsionada, assim como as reformas, fato que gerou muitos conflitos principalmente em condomínios, conforme relato do especialista em direito civil e advogado Thiago Neves, que trabalhou em muitos casos de prédios e condomínios que proibiram obras, devido ao fato de muitos condôminos estarem em casa o dia todo e o barulho atrapalhar suas atividades de trabalho ou escolares. O advogado destacou que “é preciso usar o princípio da razoabilidade em cada caso”.

            Uma informação interessante a se observar é que, nos próximos seis meses, a classe denominada de AB fará mais reformas do que a classe C, em um patamar de 77% contra 60%, respectivamente; 35% das intenções são em modificar a sala de estar/jantar e quarto que aparecem empatados em primeiro lugar, seguido de 32% a cozinha e 30% do banheiro. Outro dado interessante é que 71% dos entrevistados contrataram prestadores de serviços, contra 16% de “faça você mesmo” e 13% com a contratação de um profissional apenas para uma parte dos serviços.

Para os próximos seis meses, 74% têm intenção de ter mão de obra especializada em sua obra, e um percentual de 22% da classe C intenciona fazer sozinho a obra, contra 12% da classe AB.

            A escolha na forma do trabalho, como as ferramentas utilizadas para a reforma, como pá, enxada, paquímetro, martelo, andaime, caçamba, equipamentos de segurança, entre outras, faz toda a diferença para que o projeto seja um sucesso.

O arquiteto Bruno Moraes menciona que “antes de iniciar as obras, você deve procurar referências dos profissionais que serão contratados, pesquisar os valores para verificar se o investimento programado será suficiente para a execução, escolher uma pessoa (profissional ou morador) para ser responsável pelo gerenciamento das atividades e investigar os possíveis riscos para o imóvel, além de pesquisar quais são as regras impostas pelo condomínio (em caso de prédios)”. Portanto, o planejamento é essencial para que não haja surpresas durante a obra nem gastos imprevistos.

(crédito: divulgação istock)

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