Exposição de crianças em redes sociais pode ser perigoso e prejudicial a longo prazo

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Pais precisam controlar bem tempo que seus filhos pequenos passam na internet e o que eles fazem no ambiente virtual

Hoje em dia, as crianças estão cada vez mais conectadas e participativas no mundo virtual, independentemente da idade. Não é incomum vermos pequenos que passam horas brincando com o celular dos pais – alguns indo até além e tendo seus próprios perfis em redes sociais. Para alguns, isso pode ser algo normal e inofensivo, já que é uma forma de a criança registrar seus momentos e compartilhá-los com a família, mas na realidade esse é um hábito muito perigoso e prejudicial a longo prazo.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que nenhuma criança deve ter uma vida pública na internet, especialmente porque nós nunca sabemos quem está do outro lado da tela vendo tudo. O aviso não é exclusivamente para crianças que controlam seus próprios perfis sem supervisão, mas especialmente para a prática chamada de sharenting, quando os próprios pais criam perfis para os filhos e compartilham conteúdo pessoal de forma recorrente.

A internet não é um lugar seguro para ninguém, muito menos para crianças. Especialistas alertam que, ao fazer ou permitir isso, os pais estão colocando seus filhos em situações de risco, que incluem roubo de dados, cyberbullying, uso indevido de fotos e vídeos por pedófilos e predadores sexuais, além de outros tipos de ameaças à segurança. Um adulto já possui capacidade de discernir o que deve ou não ser publicado para evitar qualquer risco à sua própria privacidade, mas uma criança já não é capaz de fazer o mesmo.

A SBP também alerta sobre o perigo do uso excessivo de telas por crianças pequenas. Entre 2 e 5 anos de idade, o recomendado é permitir no máximo uma hora por dia de qualquer tela, seja celular, televisão, computador ou videogame. O limite aumenta para duas horas dos 6 aos 10 anos. Extrapolar no consumo pode resultar em sintomas como ansiedade, irritabilidade, tristeza constante, distúrbio de atenção e sedentarismo, o que também implica na saúde da criança a longo prazo.

O ideal é que os próprios pais incentivem seus filhos a brincarem com outras coisas e terem atividades fora das telas, para garantir um desenvolvimento mais saudável. Para brincar fora de casa, pode ser necessário fazer um investimento maior em vestuário adequado, como um tênis infantil masculino, por exemplo. Tudo isso é muito importante não só por questões de saúde, mas também para evitar que os pequenos corram riscos desnecessários.

(Créditos: iStock)

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