Há uma idade apropriada para começar a falar sobre dinheiro com meu filho? Como fazer este método? No processo de crescimento dos filhos, muitas são as dúvidas quanto à educação financeira, o que muitas vezes torna o tema um tabu em casa. No entanto, é muito importante educar seus filhos para ter uma relação saudável com o dinheiro desde cedo. Afinal, isso é decisivo para que se tornem adultos financeiramente responsáveis.
Será a partir dos conhecimentos adquiridos dentro da infância que as crianças podem formar cognições relacionadas ao consumo, gastos e valores. Além disso, uma pessoa que pode controlar suas finanças e usar o dinheiro em seu próprio benefício tem mais probabilidade de atingir seus objetivos. Com isso, a educação financeira será uma grande parceira dentro do desenvolvimento do autocontrole de gastar.
Não existe uma fórmula mágica para introduzir a educação financeira no dia a dia das crianças. Porém, antes de agir, é importante atentar para as características de cada etapa. A abordagem ideal é começar com métodos mais simples, como jogos e atividades que ensinam conceitos quantitativos. Agora que você tem um ponto de partida e sabe a importância de ensinar dinheiro a seus filhos, confira 5 dicas para ajudá-los a administrar o dinheiro de maneira adequada!
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Vamos lá?
1. Busque incentivar a consciência sobre os gastos e valores
Quando uma criança consegue tudo o que deseja sem esforço, dificilmente percebe o valor das coisas. Isso ocorre porque qualquer coisa que seja muito fácil de obter é uma conquista trivial em sua opinião. Portanto, é muito importante que seus filhos tenham a oportunidade de sentir o valor de suas conquistas.
Portanto, evite encher seu filho com brinquedos e presentes fora de época apenas por causa de seu pedido. Tente conectar esforço com recompensas de uma forma que agregue valor a tudo. Além disso, essa é uma ótima oportunidade para mostrar a ela o seu trabalho. Desta forma, você mostrará ao seu filho que o tempo de ausência necessário para concluir o trabalho gerará uma recompensa: o salário. Assim, ela entenderá que esse dinheiro precisa ser administrado ao longo do mês para diversos fins.
2. Ensine sobre sempre comprar o que é útil
Além de compreender o valor, é muito importante que as crianças percebam a utilidade das coisas.
Para isso, busque esclarecer ao seu filho sobre a diferença entre as necessidades básicas da vida e as que podem ser canceladas ou adiadas. Por exemplo, ensinar as pessoas a gastar com comida, higiene e saúde é crucial. Os gastos com as coisas fúteis, como, por exemplo: brinquedos e produtos eletrônicos.
De modo geral, os comerciais infantis de TV despertam o desejo das crianças por coisas extras. Portanto, uma dica é utilizar esse tipo de contato para reforçar a importância de educar as crianças sobre as reais necessidades de consumo.
3. Busque incluir o seu filho dentro de pequenas decisões financeiras dentro de casa
Uma ida ao supermercado será uma oportunidade para as crianças aprenderem cada vez mais sobre educação financeira. Agora que ela entendeu o valor das coisas e como distinguir o que realmente importa, é hora de incentivá-la a colocar os ensinamentos em prática!
Nesse sentido, durante o processo de compra, você pode especificar um valor e sugerir que seu filho seja o responsável pela escolha de alguns itens. Lembre-o de que a compra deve estar dentro de seu orçamento. Claro, tudo isso está sob sua supervisão! Além de garantir um momento agradável, esta também é uma ótima oportunidade para você descobrir se seu filho absorveu todo o conteúdo ensinado até o momento.
4. Faça da mesada um aliada
Frequentemente, a mesada é o primeiro contato real da criança com o dinheiro e pode ser uma estratégia educacional para os pais. Mas, devemos estar atentos às características e frequência de cada faixa etária.
As crianças muito pequenas não estão prontas para lidar com o dinheiro. Portanto, o ideal é introduzir subsídios na vida das crianças todas as semanas a partir dos 6 anos de idade. Nessa idade, as crianças ainda não conhecem bem o tempo. Portanto, eles não serão capazes de gerenciar valor por um longo período de tempo. Dos 9 aos 11 anos, pode ser prestado quinzenalmente, e a partir dos 12 anos, pode ser prestado uma vez por mês.
Além de dar dinheiro, o mais importante é ajudar o seu filho a organizar despesas, definir prioridades e fazer com que o valor perdure. Mas deixe-o decidir livremente o destino da mesada. Isso porque ele pode saber como fazer bom uso do dinheiro que recebe combinando as informações que você transmite com a sua experiência prática.
5. Estimule a criança a economizar
Mesmo que seu filho possa decidir sobre o que fazer com o dinheiro, você sempre deve mostrar a ele sobre a importância de saber economizar. Diga a ela que é bom para ela guardar pelo menos parte do dinheiro do bolso para algum propósito futuro. Uma boa sugestão é encorajar seus filhos a controlar suas despesas. Ele pode escrever e até mesmo fazer um desenho do que comprou, do valor que pagou e de quanto resta naquele período.
Você também pode dizer a seu filho que, se ele puder economizar algum dinheiro temporariamente, ele poderá usá-lo para comprar coisas mais valiosas no futuro. Escreva no papel e dê um exemplo simples para incentivá-la a ter um objetivo!
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Fonte: Redação
