Último dia do Congresso de Pediatria debateu vacinas, diagnóstico e tratamento de doenças e uso excessivo de mídias sociais na infância

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

O XIV Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria trouxe profissionais renomados em várias áreas da especialidade e mostraram o quanto a evolução clínica e tecnológica estão mudando a forma como o paciente é diagnosticado e tratado. Com a presença de mais de 60 palestrantes e um público participante de aproximadamente seiscentas pessoas, o evento organizado pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi saudado por todos, em sua retomada no modo presencialmente

“Foi um evento de muito sucesso. Reunimos palestrantes renomados de várias partes do Brasil e do mundo com palestras diversificadas e voltadas para o pediatra que atua tanto no consultório, no ambulatório ou nas emergências e hospitais. Tivemos muita participação ativa do público e interação no espaço de conversa com especialistas. Foram quase 12 horas de programação com salas lotadas em um evento que todos ansiavam por um encontro nesse formato presencial ”, afirmou o presidente da Comissão Científica do XIV Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria

A primeira atração do sábado falou sobre saúde mental na infância, com um provocativo título afirmando que a mãe não é sempre a culpada.

“Da mesma forma que o pediatra busca identificar sinais precoces de comprometimento neurológico, endocrinológico e cardíaco, por exemplo, pode e deve avaliar a presença de sinais e sintomas dos transtornos mentais”, salientou o psiquiatra e Pediatra, Victor Mardini.

A aula seguinte, foi apresentada por Daniel Jarovsky (SP) e Fabrizio Motta (RS), que falaram sobre a segurança na vacinação pneumocócica e contra a COVID-19.

Um dos destaques do sábado foi a palestra do Head de Estratégia, Gustavo Mini (RS) que falou sobre mídias sociais e redes sociais: há limites?

“Acho superficial a opinião de que a tecnologia é neutra e somos nós que escolhemos o que fazemos ou não. É preciso olhar para a cultura e o contexto que estamos vivendo. Isso não veio dos Deuses. Foi criado por nós”, afirmou.

A programação trouxe, ainda, miniconferências com temáticas de Hemangioma e Síndrome Metabólica em pediatria. A atividade contou com participação de Tania Denise Resener, Tania Maria Rohde Maia, Kerstin Taniguchi Abagge e Guilherme Guaragna Filho.

Ao final, o painel Julgamento Clínico foi apresentado pela gastropedriatra, Cristina Targa Ferreira (RS). Denise Manica e José Vicente Spolidoro discorreram sobre o refluxo gastroesofágico. Os temas livres trataram da morbidade e mortalidade hospitalar por síndrome de maus tratos em crianças e adolescentes brasileiros antes e durante a pandemia pela COVID-19 e o comportamento alimentar infantil e estado nutricional materno.

Redação e coordenação: Marcelo Matusiak

Este site utiliza cookies para melhorar o desempenho e entregar uma melhor experiência de navegação para você, além de recomendar conteúdos do seu interesse.
Saiba mais em. Política de Privacidade

ACEPTAR
Aviso de cookies