Salário emocional: quando sua remuneração vai além do seu salário

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Um bom emprego envolve muito mais do que apenas o ganho financeiro e abrange fatores como motivação, bem-estar pessoal e valorização no trabalho. Entenda!

Do que adianta ter um bom salário e benefícios a perder de vista, se você não se sente motivado a dar o seu melhor e percebe que está desperdiçando seu tempo e sua qualidade de vida no trabalho?

Nos últimos anos, as empresas têm percebido que os benefícios não financeiros são extremamente importantes para melhorar os resultados dos colaboradores, como horário flexível, aperfeiçoamento profissional constante e a possibilidade de trabalhar confortável em casa e ter mais tempo para a família.

Cada vez mais, as pessoas priorizam oportunidades que promovam seu bem-estar e permitam aliar melhor a rotina profissional à vida pessoal, além de reconhecer a contribuição do seu trabalho para o desenvolvimento da companhia.

Neste artigo, vamos entender por que o chamado “salário emocional” está se tornando um importante diferencial competitivo para as empresas e por que você também deve levá-lo em consideração na hora de aceitar uma nova oportunidade de trabalho.

O que é salário emocional?

Salário emocional engloba todos os benefícios não financeiros que impactam diretamente a motivação e a produtividade dos colaboradores no trabalho, como um ambiente saudável, colaborativo e dinâmico, além de medidas que incentivem o desenvolvimento profissional e pessoal dos funcionários.

Está claro para as empresas que oferecer salários e benefícios acima da média do mercado não é suficiente para atrair e reter os melhores talentos, especialmente no momento em que a tecnologia se torna um importante fator de diferenciação concorrencial, demandando profissionais cada vez mais capacitados.

Qual é a importância do salário emocional?

Sua importância está na percepção de que as pessoas não querem mais sacrificar sua vida pessoal por causa do trabalho. Essa já é uma realidade bastante presente nas principais economias e começa a se manifestar com mais força em mercados emergentes, como o Brasil.

Isso tem suscitado um grande debate em torno dos fatores não financeiros capazes de contribuir para a satisfação e a produtividade das pessoas no ambiente de trabalho. A tendência apontada por especialistas é que a divisão entre vida pessoal e vida profissional tende a ficar mais tênue com a adoção de modalidades mais flexíveis de trabalho, graças ao avanço da tecnologia e das soluções de comunicação.

Quais fatores contribuem para o salário emocional?

Ao analisar as oportunidades de trabalho, os profissionais começam a colocar na balança diversos aspectos que lhes possibilitem ter uma rotina equilibrada, sobretudo em relação aos ganhos de qualidade de vida e ao convívio familiar.

Em vista disso, as pessoas estão avaliando diversos fatores que vão muito além dos benefícios meramente financeiros de uma oferta de trabalho, tais como:

  • autonomia para administrar seu próprio tempo nos projetos, de acordo com os prazos estipulados;
  • possibilidade de imprimir sua marca pessoal no trabalho, independente do cargo;
  • incentivo ao avanço na carreira e à melhora do desempenho profissional;
  • ambiente saudável, flexível e inspirador;
  • preocupação com a qualidade de vida e bem-estar das pessoas.

O resultado dessas e outras medidas é a nítida melhora do clima organizacional e dos resultados corporativos, já que os colaboradores se sentem mais motivados e consideram seu trabalho como parte integrante da sua vida e do seu bem-estar pessoal.

Não é à toa que as empresas que se preocupam com o salário emocional dos seus funcionários registram fortes ganhos de produtividade, pois as pessoas ficam mais satisfeitas com o que fazem e se esforçam para dar o seu melhor ao ver que sua participação é importante para as metas corporativas.

Dessa forma, é necessário que as organizações dediquem especial atenção ao salário emocional dos seus colaboradores, sem ignorar a importância dos ganhos financeiros, ou seja, são benefícios complementares, e o excesso de um não supre a falta de outro.

Em outras palavras, o salário emocional não deve ser encarado como uma “compensação” de um ganho financeiro menor ou vice-versa. Os benefícios não financeiros precisam ser vistos como um diferencial da mais alta relevância no atual cenário competitivo e de escassez de mão de obra qualificada e, sobretudo, como um investimento na produtividade e na retenção de colaboradores, valorizando sua relevância e sua contribuição para a expansão dos negócios.

Fonte: Redação

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