Estrias: como evitar e o que fazer para combater as indesejadas marquinhas no corpo

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Apesar de não causarem mal à saúde, o aspecto estético incomoda muita gente. Porém, é possível tratar e diminuir as lesões

Elas aparecem em forma de marquinhas brancas ou avermelhadas e são uma das grandes preocupações estéticas da atualidade. As estrias são o resultado do rompimento de fibras da pele e podem ser causadas por uma série de motivos. Fatores como sobrepeso, estiramento durante a gravidez, algumas doenças hormonais e o uso prolongado de alguns medicamentos são relevantes. Apesar de não oferecerem risco à saúde, incomodam pelo aspecto estético.

“A estria é o resultado da ruptura da pele por conta de forças de distensão advindas do crescimento ósseo ou do aumento do tecido subcutâneo. A pele tem uma boa elasticidade, mas chega a um ponto em que ela não suporta. Rompem-se as fibras da camada dérmica, que depois cicatrizam e tomam o aspecto da estria branca”, explica a dermatologista e vice-presidente da SBD-RS, Rosemarie Mazzuco.

Estrias não possuem relação com a idade. No entanto, são mais comuns em adolescentes e jovens. “O estiramento da pele que ocorre na puberdade e na gestação, associado ou não ao sobrepeso, é um dos fatores mais importantes, porque as fibras colágenas e elásticas vão distendendo até que ocorra sua ruptura. Isso pode ocorrer ao longo da vida toda. É menos comum a partir dos 30 anos, mas pode também ocorrer nessa faixa etária”, explica Rosemarie.

O crescimento rápido na adolescência é inevitável, assim como os fatores genéticos que estão relacionados ao surgimento mais precoce das estrias, porém é possível controlar a intensidade das estrias. O mais importante é ter um estilo de vida saudável: evitar ganho de peso em excesso, ter uma alimentação balanceada e hidratar a pele são alguns cuidados fundamentais.

O tratamento é bastante eficaz, principalmente se iniciado de maneira precoce. Procedimentos que utilizam tecnologias como laser, luz intensa pulsada e radiofrequência são os mais largamente usados em todo o mundo, com resultados bastante satisfatórios. É indispensável a avaliação e o acompanhamento com o médico dermatologista, para que seja feito um diagnóstico correto, principalmente em relação às doenças que podem desencadear estrias, e para que seja feita a escolha do tratamento adequado a cada caso individual.

Redação e coordenação: Marcelo Matusiak

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