A qualidade do sono piorou após o confinamento da pandemia

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A adoção de hábitos saudáveis envolvendo alimentação colabora para uma melhor noite de sono

Entre as consequências percebidas pela pandemia de covid-19 está a piora da qualidade do sono dos brasileiros. Desde o início do período de isolamento, muitas pessoas tiveram o seu sono prejudicado, trocando o travesseiro por televisões e celulares ou encontrando dificuldade para dormir, devido ao estresse causado pelo novo cenário.

Isso é confirmado por uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono, analisando os impactos da pandemia sobre a qualidade do sono dos brasileiros. A pesquisa aponta que 55,1% dos participantes relataram que houve uma piora na qualidade do sono, com 75,1% dizendo que, durante o período de isolamento, passaram a ter mais preocupações. Já 64% dos entrevistados comentam que passaram a ficar mais tempo em frente às telas de eletrônicos, como smartphones, televisões e computadores.

O levantamento ainda mostra que a questão envolve a qualidade de sono, já que a população brasileira não está dormindo menos. Na média, o brasileiro tem cerca de 7 horas e 8 minutos de sono, duração que está de acordo com a recomendação geral da National Sleep Fundation, dos EUA.

Apesar disso, as preocupações e a maior exposição às telas contribuíram para a queda da qualidade do sono. Com a pandemia, a população ficou mais preocupada com a saúde, situação que foi agravada pelo isolamento e pela perda de empregos e renda, contribuindo para a construção de um quadro mais ansioso da população.

Hábitos de sono saudáveis

Para reverter essa situação, é possível adotar uma série de hábitos que visam melhorar a qualidade do sono, permitindo que o corpo descanse melhor. Confira algumas dicas abaixo.

Tenha horários para dormir

É importante estabelecer horários para dormir e procurar sempre respeitá-los, sobretudo durante a semana, quando a rotina exige mais do corpo e da mente. De uma maneira geral, a recomendação dos especialistas é que o indivíduo durma pelo menos 8 horas por dia, permitindo, assim, que o corpo regenere suas energias.

Para cultivar esse hábito, uma boa dica é colocar um alarme que o lembre de que é hora de dormir. Já para evitar ficar na cama após acordar, outro conselho valioso é deixar o despertador a uma certa distância, obrigando a pessoa a levantar para desativá-lo.

Evite o consumo de cafeína à noite

O café é uma bebida estimulante e, se consumido até seis horas antes de dormir, pode atrapalhar o sono, uma vez que a cafeína deixa o corpo em estado de alerta. Assim, pegar no sono fica mais difícil para quem consome a bebida no período noturno, assim como outras bebidas, como refrigerantes.

Dessa forma, a recomendação é consumir bebidas que favoreçam o sono. Entre elas, pode-se citar o vinho tinto, leite e chás calmantes, como os de camomila, lavanda e cidreira.

Alimente-se mais cedo

Outra dica quanto à alimentação está ligada ao horário das refeições no período noturno. Tentar dormir logo após o jantar é um problema, uma vez que isso atrapalha o processo de digestão do organismo. Com isso, o ideal é que a última refeição do dia seja feita cerca de três horas antes do horário de ir para cama.

Também é válido ter um cuidado maior com o que se come à noite. Para facilitar a digestão, recomenda-se consumir alimentos mais leves, deixando de lado os gordurosos e mais pesados, que são de difícil absorção. Além de atrapalhar o sono, esses alimentos ainda podem causar refluxo na pessoa.

Diminua o consumo de eletrônicos

Aparelhos eletrônicos deixam o cérebro das pessoas mais agitados e alertas, características que podem atrapalhar o sono. Em muitos casos, o indivíduo tem dificuldade de pegar no sono e, ao perceber isso, fica ainda mais nervoso e ansioso com a situação, o que dificulta ainda mais o processo de adormecer.

Por isso, muitos especialistas recomendam não manusear eletrônicos logo antes de dormir, como computadores, televisões, tablets e celulares. A instrução é deixá-los de lado por, pelo menos, 30 minutos antes do horário de dormir, permitindo, assim, que o cérebro fique menos agitado.

Fonte: Redação

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