Quais os tipos de manutenção de veículos?

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Periodicamente é preciso realizar algumas revisões e manutenções para garantir que o automóvel possa circular pela cidade com segurança e de acordo com o Código de Trânsito do Brasil (CTB). Saiba quais os tipos de manutenção de veículos e quando devem ser realizadas.

 A manutenção de veículos não aborda problemas de reparo complexos, mas sim aqueles que podem ser facilmente detectados e resolvidos.

Por exemplo, se um veículo sofre um acidente que causa danos significativos, ele deve ser tratado de acordo com os protocolos de reparo quando acionado o serviço de proteção veicular ou seguro automotivo, não o serviço de manutenção.

Quais os tipos de manutenção de veículos?

De acordo com o blog Busca Proteção, existem três tipos de manutenção de veículos, os quais você pode conferir logo a seguir:

  1. Manutenção preventiva do carro

A manutenção preventiva visa reduzir as chances de uma falha ocorrer no futuro. Para tal, este tipo de manutenção do automóvel baseia-se na inspeção periódica e na substituição de determinadas peças nos tempos recomendados pelo fabricante.

  1. Manutenção corretiva do carro

O objetivo da manutenção corretiva é solucionar um problema que já está ocorrendo em um ou mais sistemas do carro. Basicamente, este tipo de manutenção automóvel consiste em localizar, diagnosticar e reparar uma avaria específica.

  1. Manutenção preditiva do carro

A manutenção do carro do tipo preditiva é realizada quando, nas tarefas de diagnóstico e revisão, é possível detectar que uma peça ou um sistema está prestes a falhar.

Assim, para evitar que esta avaria ocorra, é realizado este tipo de manutenção automóvel, que pode consistir apenas na substituição ou ajuste de uma peça chave.

Qual a importância de realizar a manutenção do veículo? Confira as 3 avarias mais comuns:

Para entender qual a importância de realizar a manutenção de veículos de maneira periódica, listamos abaixo três tipos de avarias que costumam apresentar complicação:

Falhas elétricas

Um carro atual pode ter quilômetros de fiação, aos quais devem ser adicionadas unidades de controle, automação, sensores, atuadores, etc. Por exemplo, a comunidade BMW aponta que o BMW Série 7 tem quase 2,5 km de cablagem, para 1,5 km da Série 3 e 740 metros da Série 1.

Além disso, esses elementos geralmente estão interligados, o que multiplica a possibilidade de avarias devido a contatos falsos, cabos de aterramento ou cabos cortados ou defeituosos. 

O que dificulta a reparação destas avarias é que nem sempre temos os esquemas elétricos para saber por onde passa cada cabo e poder seguir corretamente a instalação elétrica. Isso significa um custo maior de trabalho.

É comum que as avarias elétricas, simples a priori, se tornem complicadas e demorem mais do que o esperado. Certamente alguns de vocês tiveram que lidar com a falha típica em que a bateria perde energia residual quando o carro está desligado.

A solução se baseia em localizar a fonte que causa o vazamento de energia, mas às vezes não é tão fácil.

O paradoxo das falhas elétricas é que a solução geralmente é bastante simples; o complicado é encontrá-lo ou saber como realizá-lo!

Falhas na caixa de câmbio

Um dos problemas com avarias em caixas de câmbio manuais é que elas podem ser muito variadas: desgaste nos rolamentos, folga nas engrenagens, problemas nas hastes de câmbio, falta de lubrificação, etc.

Outra desvantagem é que, na maioria dos casos, quando encontramos um problema desse tipo, é necessário desmontar e abrir a caixa de engrenagens, com as horas de trabalho que isso acarreta.

Em caixas de câmbio automáticas, as falhas mais comuns são as seguintes: mistura de óleo ATF com o líquido de arrefecimento, baixo nível de ATF ou falhas nos conversores de torque, embreagens e unidades de controle.

Em algumas caixas automáticas, a troca de peças, como unidades de controle ou mesmo embreagens, pode ser feita com relativa facilidade. No entanto, no caso de falhas mais complicadas nas entranhas da caixa, pode ser necessário enviá-la para uma oficina especializada neste tipo de transmissão.

Falha do motor

As avarias do motor também são frequentes e muito variadas, devido ao grande número de peças que incorporam e que estão sujeitas a estresse, atrito, pressão ou altas temperaturas.

As operações mecânicas pesadas também têm um alto custo de mão de obra. O tempo deve ser investido tanto no diagnóstico quanto no reparo de elementos, como pistões, virabrequim, bielas, cilindros e um longo etc.

Em muitos casos, uma falha do motor significa ter que remover o motor do carro e desmontá-lo do lado de fora para substituir os componentes afetados.

Esses componentes geralmente causam problemas e a solução geralmente é difícil e tediosa, mas às vezes até as menores falhas podem ser complicadas. É por isso que, como profissionais, nunca devemos confiar uns nos outros e temos que aprender com cada caso.

Por esses motivos, realizar a manutenção do veículo de maneira periódica lhe permitirá identificar e prevenir quaisquer tipos de problemas, evitando que quando uma avaria acontecer haja prejuízos maiores.

Responsabilidades da oficina em relação à manutenção do veículo

Quando um cliente solicita o serviço de manutenção do seu carro, o profissional da oficina assume uma série de responsabilidades que devem ser cumpridas em relação ao tratamento dado ao veículo. Essas obrigações são as seguintes:

Caso o cliente ou serviço de proteção veicular não tenha aprovado o orçamento, a oficina deverá entregar o veículo exatamente nas mesmas condições em que foi recebido.

Isso implica que não pode haver diferenças nos níveis de combustível ou quilometragem, nem danos ao interior ou à carroceria, para dar alguns exemplos.

Para quaisquer trabalhos de reparação ou manutenção da viatura, a oficina deve sempre utilizar peças novas com a referência da marca correspondente, salvo se o cliente concordar por escrito em utilizar peças próprias ou já usadas.

Da mesma forma, peças desnecessárias ou irrelevantes nunca serão substituídas durante a manutenção do carro. Ou seja, qualquer peça ou operação que não esteja refletida e justificada no orçamento.

Também não pode ser feita qualquer alteração ao plano inicial sem informar previamente o cliente. Sempre será preciso avisar antes de instalar outras peças ou fazer alterações imprevistas.

Por fim, a oficina nunca deve incorporar peças sobressalentes que não sejam homologadas ou que impeçam o cumprimento das normas vigentes, a menos que o cliente aceite o serviço e assuma a responsabilidade sobre o mesmo.

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