Você já se perguntou se há alguma diferença entre a taça de vidro e a taça de cristal? É muito comum notar que os preços entre ambas são bem diferentes, mas por que isso acontece? Como é o processo de fabricação de cada uma para fazer com que os valores sejam tão distintos?
Ainda que à primeira vista elas pareçam iguais, a verdade é que há sim grandes diferenças entre esses materiais, em especial para aqueles que amam vinho e bebidas.
Imagem: https://www.pexels.com/pt-br/foto/copo-de-cristal-cristal-taca-de-cristal-cozinha-4253316/
Então, se você faz parte desse mercado, ou apenas gosta de degustar uma bebida de com a máxima qualidade, é interessante entender um pouco mais sobre o assunto.
Mesmo porque, saber escolher copos, taças, jarras e demais itens é vital para se ter uma melhor experiência própria quanto para o seu consumidor.
As taças de cristal e de vidro possuem características e usos diferentes, e iremos falar tudo o que você precisa saber no decorrer deste artigo. Confira.
Qual é a diferença de fabricação de taças de cristal e vidro?
O tipo de copo que você usa para servir bebidas, licores e outras misturas é vital para garantir que uma determinada bebida consiga ter a oxigenação adequada.
E é isso que vai permitir sentir todos os sabores, texturas e nuances. Aspectos como aparência, textura, espessura, cor e até volume são as principais diferenças entre taças de cristal e vidro.
Então, para entender um pouco mais a diferença entre taças de vidro e taças de cristal, deve-se entender um pouco sobre a sua natureza.
Fabricação das taças de vidro
O vidro nada mais é que um material cerâmico inorgânico duro. Por padrão, ele é quebradiço e transparente.
Devido a sua grande versatilidade e por conta dos custos serem baixos, o vidro acabou se tornando um material muito utilizado em louças e utensílios de cozinha.
No entanto, a sua desvantagem está na hora de lavar, uma vez que existe limitação quanto a temperatura da água.
Ou seja, ao expor o vidro a uma temperatura muito alta, existe o risco de ocorrer a quebra ou corrosão.
Vantagens das taças de vidro
A principal vantagem de usar esse tipo de material é por conta do seu custo ser menor, em comparação com as de cristal.
No entanto, como o vidro não possui óxido de chumbo na sua composição, elas são mais espessas e resistentes. Por isso, recomenda-se o uso de copos de vidros para servir sobremesa, sorvete etc.
Mas, no caso do vinho, não é muito adequado servir em taças de vidro. E isso acontece porque a taça não mantém a temperatura.
Além disso, não possui todas as demais características para destacar nuances, sabores e núcleos, como ocorre em uma taça de vinho branco cristal, por exemplo.
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Fabricação de taças de cristal
Primeiro, entenda que o cristal é, na verdade, uma rocha natural que se forma por meio da cristalização de gases sob pressão na parede interna de cavidades rochosas, as quais se chamam “geodos”.
Ou seja, as taças de cristal não provêm de uma base de cristal, mas sim fornecem uma produção mais bem elaborada que o vidro tradicional.
Por essa razão, pode-se chamar o cristal como “vidro de chumbo” ou “vidro óptico”. Portanto, ao se referir a copos ou jarras de cristal, não se refere ao cristal natural.
Mas sim de um cristal feito de forma artificial, parecido ao vidro, mas que contém adição de óxido de chumbo.
Então, quanto maior a quantidade de óxido de chumbo, melhor será a qualidade do cristal. Mas, de acordo com a OMS, o teto máximo sugerido é de 25%.
A sua desvantagem está no fato de que o cristal é mais frágil e, portanto, têm mais risco de rachaduras e quebra, em especial durante a lavagem e higienização. Fora isso, também possuem um valor mais elevado.
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Vantagens das taças de cristal
A grande vantagem das taças de cristal está no fato de preservar toda a qualidade e realçar os aromas e sabores de bebidas, como vinhos, destilados, cervejas e coquetéis.
Fora isso, as taças de cristal são bem mais brilhantes e transparentes, características que as tornam mais propícias para a degustação de vinhos.
Além disso, há uma maior capacidade física de refração e dispersão da luz, o que permite utilizar o cristal como prismas e seleção do corpo e como nuances do vinho na enologia.
