Viver em BH: 6 patrimônios culturais da capital mineira

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Conheça patrimônios culturais recheados de história

Belo Horizonte completa 125 anos e viemos apresentar os patrimônios culturais dessa capital mineira recheada de história. Você sabia que BH é o sexto município mais populoso do país? Sendo o terceiro da Região Sudeste e o primeiro de seu estado, segundo dados do IBGE.

Para quem tem interesse e está em busca de imóveis em Belo Horizonte pode ter certeza de que vai se encantar com essa metrópole que tem muito a oferecer. Cercada pela Serra do Curral, ela foi criada e planejada para ser a capital política e administrativa de Minas Gerais, em vez de Ouro Preto. Entre 1930 e 1940, passou pelo avanço da industrialização e foi presenteada com muitas construções de inspiração modernista, que impactaram a fisionomia da cidade.

Com o passar do tempo, foi possível notar muitas alterações em Belo Horizonte, que a transformou no que ela é hoje: repleta de avenidas, parques, culinária, costumes e uma população que carrega traços da história. Nós listamos alguns patrimônios culturais que dão vida a BH. Confira abaixo!

1. Cantina do Lucas

Criada há 60 anos, a cantina é um símbolo do Edifício Maletta. Ali é possível encontrar a gastronomia raiz mineira com um tempero de dar água na boca. Pode-se dizer que a culinária se mantém fiel às origens, dando prioridade ao sabor tradicional e à boa qualidade. Uma curiosidade sobre a cantina é que no período da ditadura ela era utilizada como ponto de encontro da resistência. Decisões importantes foram tomadas lá, além de discussões profundas sobre música, arquitetura e literatura. Esse lugar cheio de acontecimentos foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural em 1997 e continua sendo frequentado diariamente por pessoas de todas as idades, colecionando mais histórias para a vida toda.

2. Comunidade Manzo Ngunzo Kaiango

Foi fundada em 1970 por Mãe Efigênia, uma mulher negra. Quando ela comprou uma terra nesse local, tinha como objetivo não apenas criar sua família, mas também um terreiro. Eles se definem como quilombolas e possuem práticas sociais e culturais específicas, guiadas principalmente pela religião africana, que é disseminada entre os membros. Além disso, o lugar oferece atividades e práticas sociais, como aulas de capoeira, dança, samba de roda, dança-afro e percussão. Essa comunidade tem uma identidade e organização social própria, que faz parte do patrimônio cultural afro-brasileiro. Por conta disso, em outubro de 2018, a Comunidade Quilombola Manzo Ngunzo Kaiango foi registrada como Patrimônio Cultural do estado de Minas Gerais, na categoria de lugares.

3. Conjunto Sulacap e Sulamérica

Esse patrimônio, conjunto de edificações modernistas, foi projetado por um arquiteto italiano chamado Roberto Capello em 1941. Cada torre possui 15 andares. O primeiro prédio a ser inaugurado foi o Sulamérica, que comportava somente apartamentos e lojas. Já o Sulacap, tinha um viés mais comercial. O prédio ocupa um quarteirão inteiro e não sobrepõe a paisagem local. Em 2015, a Prefeitura de Belo Horizonte tombou o conjunto, que segue se modernizando no centro da cidade como um lugar plural.

4. Espaço Comum Luiz Estrela

O casarão fica localizado na Rua Manaus e foi construído em 1914 a partir de investimentos do Governo do Estado. Durante muito tempo foi um Hospital da Força Pública de Minas Gerais. Por mais de 100 anos, o espaço foi utilizado de diversas formas, mas infelizmente foi abandonado no final do último século. Após um tempo, houve uma mobilização da sociedade civil que conquistou a cessão do uso do espaço pelos cidadãos de BH. A partir disso, o lugar se tornou um centro livre de formação educacional e artística aberto. Desde então, diversas atividades têm sido realizadas para recuperar o imóvel tombado da total deterioração.

5. Cine Belas Artes

O Cine Belas Artes está localizado no bairro de Lourdes, no sul de Belo Horizonte, ao lado da Praça da Liberdade. Ele é um dos únicos cinemas de rua na cidade e ainda conta com o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Belo Horizonte e uma livraria. O espaço é conhecido por ser um tradicional cinema da capital mineira, dando prioridade a produções independentes, nacionais e que busca apresentar toda a diversidade cultural nas telas. Ele oferece aos espectadores filmes que muitas vezes estão fora do âmbito comercial. O edifício foi projetado pelo arquiteto Sylvio de Vasconcellos. Construído em 1953, o Cine Belas Artes tem um estilo moderno e foi tombado em 2012 em nível municipal.

6. Pico Belo Horizonte

Um lugar literalmente que fica nas alturas, localizado a 1.390 metros do nível do mar. Ele é o 2ª lugar mais alto de Belo Horizonte e faz parte da Serra do Curral, na mesma região do Parque Estadual da Baleia. Foi tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e tem uma das vistas mais lindas da cidade. De um lado, você encontra toda a riqueza da cidade, e do outro, vestígios da mineração que continua fazendo parte da paisagem.

Fonte: Redação

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