Alimento está entre os produtos lácteos mais consumidos no Brasil
O dia 20 de janeiro é marcado pela celebração ao Dia Mundial e Nacional do Queijo. Dados do IBGE afirmam que o brasileiro consome, em média, 2,2 quilogramas de queijo por ano, estando entre os lácteos mais consumidos no Brasil e perdendo apenas para o leite fluido. Nesta data, também é importante entender algumas de suas características: o queijo pode ser considerado um alimento inflamatório? Quais tipos de pessoas devem evitar o consumo, ou não podem comê-lo? Existem tipos de queijos mais saudáveis? Quais são?
Conforme orienta a Nutricionista e Coordenadora do curso de Nutrição da Estácio RS, Juliana Gonçalves, assim como os demais produtos derivados dos laticínios, os queijos também são ricos em proteínas, cálcio, vitaminas e aminoácidos essenciais. Dependendo do tipo, podem apresentar diferentes quantidades de calorias, gorduras e sódio.
Alguns autores descrevem o leite como produto com ação inflamatória, pois possuem hormônios, antibióticos e outros ingredientes que podem inflamar o corpo. Mesmo assim, essa é uma questão que divide opiniões. Estudos mais atuais revelam que queijos e laticínios podem ter um potencial na redução de marcadores inflamatórios dependendo de cada pessoa e sua alimentação. “O leite pode até ter uma ação anti-inflamatória e auxiliar, dentro de um planejamento alimentar adequado, na prevenção desse processo mais inflamatório”, afirma Juliana.
A especialista aponta quais os tipos de queijos mais saudáveis para consumo: “Podemos dizer que os queijos brancos são as melhores opções, como por exemplo o Cottage, Queijo Minas e Ricota, porque vão conter menos corantes e são ricos em proteínas, assim como os outros queijos, e pobres em gorduras”. Vale destacar que não há problema em consumir o queijo amarelo, desde que atente-se a quantidade e esteja dentro de um planejamento alimentar.
Porém, a nutricionista alerta para pessoas que apresentem sensibilidade ou alergia ao leite ou produtos derivados. Ao sentir desconforto após a ingestão destes alimentos, o indicado é evitar o consumo e procurar um nutricionista para investigar uma possível alergia ou intolerância, assim como para planejar uma dieta adequada.
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