Abertura Oficial da Colheita do Milho ocorre nesta sexta-feira, em Jaguarão

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A Fazenda São Francisco, em Jaguarão, será palco para a 10ª Abertura Oficial da Colheita do Milho no Rio Grande do Sul, com solenidade marcada para 10 de fevereiro, às 11h30. Atividades técnicas estão previstas para começar a partir das 7h, com estações demonstrativas de cultivo de milho em terras baixas com a técnica de sulco-camalhão.

“A produção de milho no Rio Grande do Sul é de extrema importância, tanto para a alimentação humana, quanto para a alimentação animal. E pela primeira vez a abertura da colheita foi levada para a Metade Sul para mostrar o potencial do grão com uso de tecnologias que têm dado resultados positivos”, destaca o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes.

Desenvolvida pela Embrapa, a tecnologia de sulco-camalhão estabelece uma zona de cultivo com solo mais profundo e descompactado, ideal para o desenvolvimento radicular das culturas. Os sulcos possibilitam a irrigação e drenagem da lavoura. As estações demonstrativas que estarão disponíveis para visitação durante o evento mostrarão detalhes deste projeto, além de procedimentos corretos de secagem e armazenagem de milho.

As inscrições para os roteiros técnicos podem ser feitas em www.jaguarao.rs.gov.br/abertura-da-colheita-do-milho-2023

A Abertura da Colheita do Milho tem como organizadores: Governo do Estado, Apromilho/RS, Abramilho, Prefeitura Municipal de Jaguarão e a Fazenda São Francisco (Grupo Quero-Quero).

Estimativa de safra

Para a safra 2022/2023, a estimativa inicial da Emater/RS-Ascar, divulgada em agosto de 2022, era de uma área plantada de 831 mil hectares, contra 785 mil da safra passada, um aumento de 5,9%. A produção de milho grãos estava estimada em 6,1 milhões de toneladas, mas, devido a restrições hídricas provocadas pela estiagem, a produção não se concretizará, com perdas estimadas em até 50%.

O milho é cultivado em 485 dos 497 municípios gaúchos. Devido às condições climáticas do Rio Grande do Sul, existe uma diferença significativa entre a produtividade média do milho de sequeiro, que na última safra foi de 3,15 mil kg/ha, e a produtividade média do milho irrigado, que foi de 9,44 mil kg/ha, cerca de três vezes maior.

A produção de milho no Rio Grande do Sul é de extrema importância, tanto para a alimentação humana, quanto para a alimentação animal. As cadeias produtivas de aves e de suínos utilizam o milho na forma de ração, cuja composição principal é o grão (70%). Já a cadeia leiteira usa o milho, em sua maior parte, na forma de silagem.

Foto: Rodrigo Ribeiro/Grupo Quero-Quero

Assessoria de Comunicação Social

Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

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