Colheita da Noz-Pecã é aberta oficialmente em Santa Maria

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Rio Grande do Sul é o maior produtor do país

O Rio Grande do Sul possui a maior área plantada de cultura de noz-pecã, são cerca de 7 mil hecatares, e nesta safra a expectativa é colher cerca de 5 mil toneladas no Estado, sendo considerado o maior produtor do país. Para celebrar a produção, o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, esteve presente, nesta sexta-feira (14/4), na abertura oficial da colheita da noz-pecã, realizada em Santa Maria.

São aproximadamente 1,3 mil produtores da nogueira-pecã espalhados em todas as regiões do Estado, com maior concentração na Depressão Central e no Vale do Taquari. Dos 7 mil hectares cultivados, cerca de 5 mil estão em idade de frutificação. A pecã tarda em entrar em produção (seis anos ou mais), mas tem longevidade produtiva centenária.

O secretário Feltes destacou o potencial que o produto tem e a importância de se criar novas oportunidades e compartilhar conhecimento para uma expansão ainda maior da produção. “Abrir novos mercados é fundamental, mas é também a possibilidade de, ao longo do tempo, termos múltiplas pessoas adentrando a essa cultura e a disponibilidade de um volume significativo de recursos ajudando ainda mais para os resultados positivos na balança comercial”, ressaltou.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), em 2023 a produção brasileira pode alcançar 7 mil toneladas de noz-pecã, mas o consumo nacional estaria em torno de 4,5 mil toneladas, o que torna possível a abertura de mercados para exportação.

O presidente da IBPecan, Eduardo Basso, destacou que o mercado interno brasileiro pode ser um grande consumidor da noz-pecã e que essa cultura precisa ser criada. “O Brasil é o quarto maior produtor do mundo, mas por ano, o consumo do brasileiro de noz-pecã é de apenas 20 gramas. O futuro da produção, e que o instituto tem trabalhado, é no fortalecimento da qualidade, da produtividade e do valor”, afirmou.

O Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção de noz-pecã do Brasil, foi lembrado pelo prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, durante a abertura. O gestor municipal também citou os três anos de forte estiagem que atingiram a região e que medidas foram tomadas para minimizar os efeitos.

A abertura da colheita foi realizada na Fazenda Leocádia, propriedade de Eduardo Klumb, que frisou que a produção está “em franco crescimento e é uma oportunidade fantástica para estarmos vivenciando isso”.

Como medidas de apoio ao setor, o Estado possui, desde 2017, o Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecanicultura (Pro-Pecã) e a Câmara Setorial da Noz-Pecã.

Estiveram presentes o secretário de Assistência Social, Beto Fantinel, o senador Luis Carlos Heinze e demais autoridades municipais e de entidades representativas do setor.

Texto: Cassiane Osório
Foto: Divulgação/Seapi

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