Expectativas do mercado melhoram com equilíbrio de despesas e receitas primárias

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As expectativas acerca da Dívida Bruta e da evolução do PIB melhoram para 2023 e 2024

A Secretaria de Política Econômica, SPE, divulgou um relatório que indica melhora das expectativas do mercado acerca da Dívida Bruta e da evolução do PIB para os anos de 2023 e 2024. 

A melhor expectativa se reflete em um possível resultado primário melhor. O Resultado Primário é a diferença entre Receitas Primárias e Despesas Primárias. O Resultado Primário exclui as receitas e despesas com juros. 

O relatório revela que as expectativas de mercado para a despesa total agora é estimada em R$2,020 trilhões para o ano. Este valor é menor do que o projetado para o mês anterior, de junho. Para 2024, a mais recente expectativa de mercado aponta para despesa total de R$2,166 trilhões (frente R$2,170 trilhões, em junho).

Há melhorias também em relação à Dívida Bruta do Governo Geral, Produto Interno Bruto (PIB) e inflação. 

É esperada dívida de 76% em relação ao PIB para 2023. 

A expectativa para o PIB nominal (sem descontar a inflação) é de aproximadamente R$10,650 trilhões.

Para a inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) esperado é de uma variação anual de 4,80%. Há queda de 0,5 ponto percentual em relação à projeção apurada em junho. 

A expectativa de arrecadação das receitas federais é de R$206 bilhões. Para junho, a expectativa era de R$205 bilhões para o ano de 2023. A previsão de Receita Líquida é de R$168 bilhões em julho. 

Houve melhoria com relação ao mercado de trabalho também. A taxa de desemprego foi estimada em 8,30% da força de trabalho em julho, o que representa uma queda de 0,30 ponto percentual em junho. 

A população ocupada foi projetada praticamente em 99 milhões de pessoas em julho – 300 mil pessoas a mais que em relação à projeção de junho. 

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Política Econômica, SPE, através do Prisma Fiscal. O Prisma Fiscal é o sistema de coleta de expectativas de mercado para acompanhar a evolução das principais variáveis fiscais brasileiras.
 

Fonte: Brasil 61

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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