Especialista dá dicas de como evitar a indesejada oxidação e quais as diferenças no processo
A oxidação das joias ocorre devido à presença de ligas metálicas, utilizadas para conferir resistência e outras características desejadas. Quando essas ligas entram em contato com substâncias presentes no ambiente, como umidade, ar ou produtos químicos, ocorre uma reação química que leva à formação de óxidos na superfície da joia. Esses óxidos podem alterar a aparência da peça, deixando-a com uma coloração diferente, manchada ou opaca.
“Os metais nobres como Ouro, Prata, Platina, Irídio e Paládio não oxidam porque estão em estado puro na natureza. Porém, quando são trabalhados precisam receber a liga para que tenham a resistência desejada. Quando recebe um outro metal através da liga, pode apresentar a oxidação. Então, quanto mais metal nobre a peça tiver, maior será a sua resistência. Por outro lado, quanto menos metal a peça possuir, maior será a chance de ocorrer a oxidação”, explica a designer de joias e palestrante da Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), Eliana Colognese.
Para evitar a oxidação, é importante realizar a limpeza e manutenção adequadas das joias, além de evitar o contato com agentes corrosivos. O armazenamento adequado também pode auxiliar. O indicado é guardar as joias em locais secos, limpos e longe da umidade. Por fim, é recomendado de tempos em tempos, levar as joias a um joalheiro profissional para uma revisão e limpeza profunda.
Redação e coordenação: Marcelo Matusiak