Oito pessoas são presas em Operação Nuditas, no combate ao golpe do nudes

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Nesta quarta-feira (13/12), a Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de São Sepé deflagrou a Operação Nuditas, a fim de combater os crimes de extorsão e associação criminosa na cidade de São Sepé. Foram cumpridas 14 ordens judiciais, sendo oito mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Charqueadas e no estado de Santa Catarina.

Dentre os oito presos, cinco foram localizados no estado do Rio Grande do Sul (quatro na cidade de Porto Alegre e um em Charqueadas) e três no estado de Santa Catarina (um em Florianópolis, um em Joinville e um em São Cristóvão). Durante a ação, foram apreendidos telefones celulares utilizados para a prática dos golpes.

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Operação Nuditas

A investigação desenvolvida pela Seção de Investigação da Delegacia de Polícia de São Sepé teve início no ano de 2021. A partir da ocorrência registrada pela vítima residente em São Sepé, a investigação apurou que a associação criminosa extorquia vítimas através do vulgarmente conhecido “golpe do nudes”, onde os criminosos se passavam por delegados de polícia, promotores de justiça e falsificavam documentos da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias, com falsas perícias para coagir as vítimas a realizar pagamentos para que não fossem supostamente presos.

O referido golpe consistia, inicialmente, na criação de perfis falsos de garotas, que faziam amizades com homens, empresários, profissionais liberais, e que trocavam imagens nuas por aplicativos de mensagens. Posteriormente, vinha ao caso o pai da suposta menor que exigia valores para não levar o caso à polícia e imprensa. Após, vinham falsas autoridades para fazer acordos para não persecução penal, exigindo então valores que eram depositados em contas de familiares e de laranjas.

Segundo a Delegada Carla Dolores Castro de Almeida, titular da DP/São Sepé, os criminosos chegaram, inclusive, a simular o suicídio de uma menor e exigiam dinheiro para pagar funeral, em troca de não expor a vítima à polícia, imprensa e sociedade. A organização criminosa movimentou mais de um milhão de reais em golpes no RS, além de terem adquirido carros de luxo e apartamentos em praias no RS e em SC.

Todos os presos possuem antecedentes policiais e serão recolhidos ao Sistema Prisional do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A ação contou com apoio de agentes policiais da 2ªDIN/Denarc da PC/RS, Deic/SC, além dos agentes da 3ª DPRI (Deam, DPICOI e Sipac). ‎

Fonte: https://www.pc.rs.gov.br/

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