O que fazer quando falta tempo para cuidar do pet?

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Mudanças na rotina, novo trabalho e outras situações podem ocorrer, mas não são motivações para abandonar um bicho de estimação

O desejo de ter uma companhia em casa, achar um cachorro fofo ou estar solitário em casa, podem resultar em adoções impulsivas

Contudo, antes de trazer um pet para casa, é necessário pensar em dois fatores importantes: 

  1. Esse tempo de sobra é momentâneo ou futuramente continuará com disponibilidade para cuidar de um pet a longo prazo? 
  2. Se mudar a rotina, poderá proporcionar qualidade de vida para esse animal?
Foto: Canva

Se tiver dúvidas para responder, é porque ainda não é o momento exato para cuidar de um bichinho.

Milhares de pessoas trabalham fora e têm cachorros em casa. Ou seja, esse fator não impede alguém de ter um cão. Porém, é preciso pensar na qualidade de vida do animal. 

Quantos relatos você já ouviu de alguém que chegou cansado do trabalho e se deparou com objetos destruídos? E quantos cães foram abandonados por esse motivo

A médica veterinária integrativa Priscilla Waiba, trouxe soluções para a falta de tempo dos tutores, sem que eles optem pelo abandono. 

Os casos de abandono aumentaram muito. Hoje, utilizamos o termo “cães de pandemia”, para os cachorros que foram adotados durante a pandemia. Atualmente, o principal problema enfrentado pelos tutores e seus animais é a falta de tempo”, explicou. 

O que a ausência dos tutores pode gerar em casa? 

Priscila explicou que os cães precisam de estímulos o tempo todo. “Sentir cheiros de outros animais, ter contatos externos. Tudo isso estimula alguns pontos do cérebro. Isso faz com que o animal sinta prazer e outros sentimentos que o levam para o mais próximo do natural”, disse.

Eles também precisam de enriquecimento ambiental, ou seja, o tutor precisa enriquecer o ambiente da casa com coisas que vão distraí-lo e prender sua atenção”, falou a veterinária.

Foto: Canva

Como aplicar isso em casa?

“No pet shop há muitas possibilidades, assim como vídeos no Youtube, chamados ‘do it your self‘ (faça você mesmo). “Existem milhares de formas, basta o tutor desejar fazer algo para o animal, explicou”.

Veja a seguir o que a veterinária indica para aplicar em casa:  

  • bolinhas para colocar comida dentro para o pet se entreter;
  • tabletes com ondulações para pôr patês ou rações úmidas;
  • furar uma garrafa pet e jogar ração dentro.

Creche canina

De acordo com Priscila, a creche é um local que ela recomenda para levar os cães. “O animal gastará toda a energia dele, chegará em casa cansado e feliz, pois foi estimulado o dia todo”, falou.

Many dogs run and play with a ball in a meadow – a pack of Jack Russell Terriers

Mas e quem não tem condição de pagar a creche e nem tem tempo para passear com o cão? 

“Contrate alguém que possa vir até a sua casa e andar com o animal, que faça ele ter algum tipo de movimento. Movimentar é necessário para todas as formas de vida”, alertou. 

Atividades são essenciais para todos os cães, pois evitam o desenvolvimento de possíveis doenças físicas e mentais. Segundo a veterinária, o primeiro ponto a observar é o comportamento canino:

  • se lamber muito;
  • se coçar excessivamente;
  • comportamentos destrutivos;
  • roer objetos;
  • procurar comida constantemente;
  • chorar.

“Além disso, uma ansiedade excessiva dentro do organismo do animal pode trazer desequilíbrios físicos, como dermatite, gastrite ou problemas intestinais”, disse.

Trago isso com um olhar mais integrativo, pois ao levar em um veterinário tradicional, pode-se constatar apenas uma diarreia. Mas não é só isso, algo desencadeou. Isso vem da falta de atenção e cuidado que os tutores têm com esses animais”, contou. 

Adoção responsável 

Antes de adotar um cachorro, é preciso pensar futuramente para evitar que o animal não passe por uma situação de vulnerabilidade. Cuidar do próprio pet com qualidade de vida é uma obrigação de todos os tutores.

Quando pensar em adotar um animal, busque entender quantos anos de vida esse animal terá. Se for um filhote, dez, quinze ou até vinte anos. Olhe o seu ambiente e veja se esse animal se enquadra aí até dez anos”, pontuou. 

“Muitos tutores têm animais em casa, mas trazem novos sem pensar naquele que já está ali. Há casos em que a pessoa adota, percebe que não tem como os pets ficarem juntos e joga um na rua. O cão tem capacidade de perceber as coisas, têm sentimentos. Então, antes de preencher um vazio interno, busque se conscientizar e tenha responsabilidade tutelar. A vida canina não é uma brincadeira. Pensar a longo prazo é o melhor caminho”, concluiu Priscila. 

Se você ainda não está preparado para adotar, mas ama os animais, pode ajudar diversos cães através de ONGs ou diretamente os que estão nas ruas. Deixar de adotar também é uma forma de ser responsável.

Fonte: https://totosdatete.org.br/

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