Hipertermia em cães: saiba como evitar que o seu pet tenha

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Passear em horários com o clima ameno e garantir a hidratação constante são medidas preventivas eficazes; saiba mais

Em dias muito quentes, é essencial que os tutores tenham cuidados redobrados com seus pets. A hipertermia em cães é mais comum do que imaginamos

Por isso mesmo, a hidratação é essencial para que a hipertermia em cães não ocorra. Para quem não sabe, ela é um aumento excessivo da temperatura corporal do totó.

Algo impensável, por exemplo, é deixar o cachorro preso em um ambiente abafado, como um quarto ou carro, mesmo com a janela um pouco aberta, pois em questões de minutos a temperatura do automóvel pode aumentar muito. 

Entrevista

O médico veterinário, Albert Joseph, nos deu mais detalhes sobre a hipertermia e como ela é tratada. 

Totós da Teté – Quais são os sintomas da hipertermia e como detectar a condição no totó?

Veterinário – O principal sintoma é a elevação de temperatura corporal acima de 39,6°, a falta de apetite e a ingestão de muita água. Para detectar precisamente, somente através da aferição via retal por termômetro digital. Não necessariamente estar com a barriga quente e o focinho seco são sintomas de febre.  

Outros sintomas da hipertermia são:

  • Coloração alterada na língua e gengiva;
  • Dificuldade para andar e respiratória; 
  • Apatia;
  • Excesso de salivação; 
  • Vômito e diarreia;
  • Convulsão, entre outros sintomas. 

Tratamento

Totós da Teté – Como é tratada a hipertermia em cães?

Veterinário – Com antipirético (medicamento que diminui a temperatura do animal) de uso veterinário, calculado a dosagem de acordo com o peso do animal.

O uso de compressas úmidas, bolsas térmicas geladas e gelo artificial é um aliado na tentativa de abaixar mais rapidamente a temperatura do animal. 

Ficar em observação faz parte do protocolo, que é um procedimento contínuo, mas nada vai fazer o devido efeito, só o medicamento propriamente dito (antipirético).

Para prevenção, é bom ter um termômetro digital em casa para aferir a temperatura de seu pet, mas sempre com as orientações adequadas pelo veterinário do animal.

Mesmo depois que o animal estiver estável, é necessário fazer outros exames, para uma investigação a fundo para saber o que causou o quadro de hipertermia. 

Totós da Teté – Quais prevenções o tutor pode tomar para o totó não ter hipertermia?

Veterinário – Evitar passeios nos horários mais quentes do dia, fazer o uso de suplementos vitamínicos e/ou imunológicos, além de estar sempre em dia com a visita ao veterinário. 

Outras formas de prevenir a hipertermia em cães

Há outras medidas importantes que o tutor pode tomar para que o seu bichinho de estimação não sofra com a hipertermia:

  • Não deixar o pet em um ambiente abafado e em contato com o calor direto;
  • Oferecer bastante água e deixar os comedouros locais frescos;
  • Deixá-lo em um ambiente ventilado e se possível, com áreas mais geladas para ele se refrescar;
  • Evitar passear com o totó entre dez da manhã e seis da tarde;
  • horário ideal é bem cedo pela manhã ou no final da tarde;
  • Aplicar protetor solar específico para pets no focinho, pontas das orelhinhas e na parte de trás das pernas.

As patinhas merecem atenção dobrada também, viu? Muitos totós as queimam no asfalto quente, e acabam surgindo bolhas e queimaduras, tadinho. 

Ao notar sinais de hipertermia no seu totó, siga essas dicas:

  • Tire o bichinho do ambiente de calor excessivo;
  • Embrulhe o pet em uma toalha gelada para esfriar o corpo;
  • Leve o totó ao veterinário para que ele receba os primeiros cuidados rapidamente e possa ir para casa saudável o mais rápido. 

Relato de aprendizado

A Stephanie, nossa querida fundadora do Totós da Teté, quis dividir sua história pessoal com vocês, queridos leitores. 

Há um tempo atrás, ela tinha a Mel, da raça Labrador, uma totó muito ativa, saudável e brincalhona. 

A Teté sempre fez caminhadas com todos os seus bichinhos. Em um dia quente, a caminhada foi feita em uma trilha com sombras. Mesmo assim, o dia quente não era o ideal. 

Ela notou que a totó estava um pouco devagar, mas achou que fazia parte da personalidade mais preguiçosa da pet. Quando a cachorrinha parou, Teté a esperou descansar. Mel já havia feito outras vezes esse mesmo percurso da trilha, mas não em um dia tão quente. 

Quando notou que ela não estava bem, Teté saiu em busca de ajuda imediatamente. A totó estava com a temperatura corporal muito quente, apática, não mexia a língua e nem o corpo. 

Durante o percurso até o médico, Teté ofereceu água e foi molhando o corpo inteiro da sua pet para esfriar e tirar um pouco do aquecimento. Quando chegou no veterinário, estava com 42º graus.

Pós diagnóstico

Após o diagnóstico de hipertermia, a totó ficou em observação e cuidados médicos, mas infelizmente, Teté recebeu uma ligação do veterinário informando que após uma parada cardíaca, Mel não resistiu. 

“Eu chorei muito, até hoje fico mal ao falar da história. Tem muitas coisas que podem acontecer com os pets, por isso é tão importante nós tutores estarmos informados sobre tudo. Hipertermia, hipotermia (queda da temperatura do corpo, ao contrário da hipertermia, o cachorro sente frio em excesso) e todos os perigos que podem ocorrer. 

Foi muito triste isso que aconteceu, perdi ela muito cedo, ela só tinha dois anos e meio. Depois disso, aprendemos que não se deve passear com o cachorro em dias tão quentes, mesmo com sombras pelo percurso”. 

A Teté fez questão de dividir com você, caro leitor, a história da sua cachorrinha Mel, que virou uma anjinha de quatro patas, para mostrar que até o tutor mais precavido pode não prever reações do tipo.

Então, em dias mais quentes, tome bastante cuidado com o seu totó e evite que ele se exponha tanto. Se quiser aplicar mais dicas e deixar o seu bichinho hidratado, leia a matéria Cuidados essenciais com os cães no calor, lá tem dicas bem legais para você por em prática já!

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