Revisão de doses pode facilitar acesso à imunoterapia oncológica

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Cálculos individualizados favorecem atendimento sob medida à necessidade de cada paciente, associando bons resultados imunológicos a menores custos de operação

Formas de viabilizar acesso a terapias inovadoras têm sido alvo de desafio na oncologia. Uma nova estratégia de tratamento oncológico começa a ser debatida por médicos em diferentes países a fim de ampliar sua abrangência e controlar o crescimento de custos do paciente. Trata-se da imunoterapia com dose híbrida, que consiste no uso de doses calculadas especificamente para cada caso e suficientes para desencadear o processo imunológico. “Já existem dezenas de cenários em oncologia em que essa estratégia terapêutica passou a ser adotada. Particularmente em pacientes que não tenham mais de 90 Kg, é uma possibilidade real”, afirma o oncologista e pesquisador Stephen Stefani, da Oncoclínicas no RS. Vários serviços de oncologia têm debatido formas de inclusão das modernas imunoterapias oncológicas, mas consistente com controle de custos, que tem ameaçado a capacidade de acesso, conforme observa o especialista.

O oncologista explica que os primeiros dados foram trazidos do Instituto Nacional da Índia em câncer de cabeça e pescoço, publicados no Jornal da Sociedade Americana de Oncologia no início de 2023, quando pesquisadores mostraram que doses chamadas ultra baixas, baseadas no peso dos pacientes, tinham respostas até melhores que as quantidades fixas definidas pelos laboratórios, e que são essencialmente calculadas com base em um norte-americano de 80 kg. Stefani diz que diversos países como Canadá, Holanda e Reino Unido passaram debater e estudar a viabilidade dessa estratégia de tratamento em vários tipos de câncer, com adoção que levou a economias de mais de 20%, ou seja, menor custo de operação.

Órgãos regulatórios, instituições públicas e privadas, entendem que sem modelos inovadores de pagamento, os medicamentos deixam de estar disponíveis para quem tem indicação. Alguns dos medicamentos custam mais do que R$ 100 mil por mês, ponto que tem norteado a discussão global sobre rumos que o sistema de saúde pode levar. “Não se trata somente de ter responsabilidade orçamentária, mas de tentar chegar a valores compatíveis com o que os pacientes possam ter acesso”.

A redução de custos, além de ser importante para o paciente, aqui no Brasil pode ter impacto no setor público de saúde. “O SUS tem muita dificuldade de inclusão de novas terapias em sua lista de opções devido ao alto custo desses remédios. Mesmo com a recente decisão de correção da tabela, os valores seguem muito abaixo do necessário para compra da maioria dos novos medicamentos”, observa. Ele considera que quando se cria um modelo de análise de estratégias, se está dando um passo para soluções práticas fundamentais. “A ideia de identificar doses menores para o mesmo desfecho clínico é simples e rapidamente viabiliza o controle de custos”, pondera.

Sobre a Oncoclínicas&Co

 A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 615 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

Para mais informações, acesse http://www.grupooncoclinicas.com

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