Leptospirose canina; saiba como proteger o seu pet e evitar a transmissão para humanos 

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Veterinário alerta para os cuidados e explica que a doença pode ser transmitida pelo contato com a urina de animais infectados

As enchentes no Rio Grande do Sul seguem trazendo muitas consequências aos gaúchos, inclusive as sanitárias, como o aumento dos casos de Leptospirose, doença infecciosa causada pelas bactérias do gênero Leptospira. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES) já são 17 mortes confirmadas e mais de 242 casos no estado. Duas mortes ocorreram somente nesta semana.


A doença é transmitida pela água suja, contaminada principalmente pela urina de ratos e, além de poder evoluir a óbito (se não for tratada corretamente), chama a atenção por ser uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida entre animais domésticos, silvestres e humanos.

Segundo Regis Bergamaschi, docente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, a doença em pets é um alerta e exige cuidados especiais, pois aos humanos podem contrair leptospirose ao tocar diretamente a urina de um cão infectado ou em áreas contaminadas com a urina.
 

“A bactéria pode sobreviver em água e solo úmidos. Humanos podem se infectar ao entrar em contato com água contaminada (lagos, rios, poças) ou solo úmido onde a urina de animais infectados está presente. É importante dizer que os alagamentos estão diretamente relacionados com a disseminação da doença, sendo que ainda contribuem para um ambiente propício para a sobrevivência e reprodução desses patógenos. Além do contato entre a pele lesionada e mucosas, mesmo que íntegras, e a água contaminada, outro meio de transmissão da Leptospirose para humanos é a ingestão de alimentos contaminados ou contato com objetos infectados”, alerta.
 

Regis explica que, nos animais, as leptospiras conseguem penetrar na pele lesionada ou em mucosas, e produzir lesões em vários órgãos, principalmente rins e fígado, mas que o nível da doença varia de acordo com a idade, o sistema imunológico e o histórico do pet.
 

“Os sinais clínicos apresentados podem variar muito de acordo com a cepa infectante e com a fase da doença no organismo. O gênero Leptospira é composto de cerca de 250 sorovariedades com diferentes níveis de patogenicidade. Os sinais implicam em: febre, depressão, letargia, vômitos, diarreia, poliúria (produção excessiva de urina), polidipsia (sensação de abundante de sede), dores abdominais, mialgias (dores musculares), anorexia (ausência de apetite), halitose (mau hálito) e icterícia (coloração amarelada das mucosas ou da parte branca do olho). Com a evolução do caso, é possível observar petéquias (pontos vermelhos na pele), hemorragias em mucosas e conjuntivas, úlceras bucais, insuficiência renal e insuficiência hepática. Eventualmente pode acontecer episódios de aborto. Por isso, diante de qualquer um desses sintomas nos animais de estimação, procurar por um veterinário é essencial”, sugere.
 

Por fim, Regis explica que o diagnóstico pode incluir exames de sangue, urina e outros testes específicos para detectar a presença da bactéria, e que além do tratamento, o animal precisa ser monitorado.
 

“O tratamento geralmente inclui o uso de antibióticos para eliminar a bactéria do organismo do cão. É importante seguir o tratamento até o fim, conforme prescrito pelo veterinário. Em casos graves, pode ser necessário tratamento de suporte, como fluidoterapia para combater a desidratação e o suporte nutricional. Cães infectados devem ser mantidos isolados de outros animais e pessoas para evitar a transmissão da doença. Além disso, após o tratamento, o cão deve ser monitorado de perto para garantir que está se recuperando adequadamente e para evitar recaídas”, finaliza.

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