Incêndios recordes em São Paulo mobilizam governo e deixam saldo de mortos e feridos

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Gabinete de crise é instaurado; Defesa Civil controla focos, mas Estado permanece em alerta

O Estado de São Paulo enfrenta uma das mais graves crises de incêndios florestais de sua história recente. Desde sexta-feira, 23, os incêndios se intensificaram, bloqueando rodovias e cobrindo de fumaça o céu de várias cidades do interior. O governo estadual, sob a liderança do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), determinou a criação de um gabinete de crise para coordenar as ações de combate ao fogo. Até a manhã desta segunda-feira, 26, ao menos quatorze regionais haviam sido atingidas, e 48 municípios permaneciam em alerta máximo para queimadas.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que, no início desta segunda-feira, todos os focos ativos de incêndios já haviam sido controlados. No entanto, o órgão não atualizou a quantidade de municípios ainda em situação crítica. As chamas, que causaram a morte de duas pessoas e deixaram ao menos 60 feridos, foram as mais intensas registradas em qualquer mês desde 1998, quando o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a monitorar os focos.

Diante da gravidade da situação, o governo paulista enviou ajuda humanitária às áreas mais afetadas, incluindo Pradópolis, na região de Ribeirão Preto, uma das cidades que mais sofreu com os incêndios. Um plano emergencial de saúde foi montado para atender a população que enfrenta problemas respiratórios decorrentes da intensa poluição do ar. Médicos e unidades de saúde estão sendo mobilizados para garantir o tratamento adequado às vítimas.

A Polícia Federal anunciou a instauração de um novo inquérito para investigar a origem dos incêndios, em busca de possíveis responsáveis. A Polícia Civil, por sua vez, já prendeu duas pessoas suspeitas de envolvimento nos crimes. Com as ações de combate e investigação em andamento, a expectativa é de que a situação seja plenamente controlada nos próximos dias, embora o risco de novos focos de incêndio ainda permaneça alto em várias regiões do Estado.

Crédito da Imagem: Reprodução/X

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