Crescimento populacional impacta distribuição de recursos federais e indicadores sociais
A população do Brasil foi estimada em 212.583.750 habitantes, conforme dados divulgados na quinta-feira (29/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Diário Oficial da União. A contagem, que considera a população até 1º de julho de 2024, revela um aumento de 4,68% em comparação com o ano anterior, quando a estimativa era de 203.080.756 habitantes em outubro. Esses números refletem um crescimento significativo desde o Censo de 2022, que registrava 203.062.512 brasileiros.
As estimativas populacionais desempenham um papel crucial no Brasil, servindo como referência para diversos indicadores sociais, econômicos e demográficos. Além disso, esses números são fundamentais para o Tribunal de Contas da União (TCU) na determinação dos fundos de participação de estados e municípios, que regulam a distribuição de recursos federais. O aumento populacional de 2024 terá impactos diretos na alocação desses recursos, influenciando políticas públicas em diversas áreas.
O estado de São Paulo continua a ser o mais populoso do país, com 45.973.194 habitantes, representando 21,6% da população total. Minas Gerais e Rio de Janeiro seguem na lista com 21,3 milhões e 17,2 milhões de habitantes, respectivamente. Esses estados, com as maiores concentrações populacionais, continuam a ser os principais polos de desenvolvimento econômico e social no Brasil.
Por outro lado, Roraima, com 716.793 habitantes, é o estado menos populoso. No entanto, registrou o maior crescimento populacional do país, com um aumento de 12,58% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, Alagoas apresentou o menor crescimento, com 2,95%, seguido de perto por Rio Grande do Sul (3,19%) e Piauí (3,20%). Essas variações regionais destacam as dinâmicas demográficas distintas em cada parte do Brasil, influenciadas por fatores socioeconômicos e migratórios.
Crédito da Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil
