Rodrigo Pacheco descarta ministério e diz que concluirá mandato no Senado

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Senador pretende dedicar-se a projetos de inteligência artificial e reformas legislativas até 2027

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira, em Londres, que não pretende assumir qualquer ministério no governo Lula, pelo menos até o término de seu mandato em 2027. A declaração foi dada em um evento promovido pelo Lide, onde Pacheco foi questionado sobre a possibilidade de integrar uma eventual reforma ministerial planejada pelo presidente Lula para o próximo ano. Apesar de ter seu nome cotado para o cargo, o senador foi direto ao esclarecer sua prioridade em permanecer no Senado. “Minha intenção é permanecer no Senado pelos próximos dois anos”, declarou, destacando seu compromisso com a Casa Legislativa.

O senador, que encerrará seu mandato como presidente do Senado em fevereiro de 2025, adiantou que pretende dedicar-se a projetos de relevância nacional, como a regulamentação da inteligência artificial e a reforma do Código Civil. Ambos os temas, segundo ele, têm sido desenvolvidos com o auxílio de comissões de juristas especializados. Além disso, Pacheco indicou que tem interesse em relatar uma atualização do Código Penal, apontando que a realidade de violência e crime organizado no país requer leis mais adequadas e modernas.

Ainda durante o evento, Pacheco elogiou o sistema financeiro brasileiro e a legislação ambiental, mas fez críticas às normas da União Europeia, que impedem a compra de produtos originados em áreas de supressão de vegetação. O presidente do Senado defendeu também a reforma tributária e sugeriu mudanças no sistema político, como o fim da reeleição e a implementação de mandatos de cinco anos. Essas propostas, conforme declarou, visam ao fortalecimento do sistema democrático e à melhoria do equilíbrio entre os poderes.

A viagem de Pacheco à Inglaterra, iniciada no domingo, 27, foi financiada pelo próprio Lide, incluindo transporte e estadia, sem uso de recursos públicos ou da Força Aérea Brasileira (FAB). Por meio de sua assessoria, o senador esclareceu que a visita teve como objetivo promover o diálogo sobre políticas públicas e ressaltar o papel do Brasil no cenário internacional, reforçando, assim, seu compromisso com a independência e a transparência em seu exercício parlamentar.

Crédito da imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado

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