Assembleia instala Frente Parlamentar de Combate às Doenças Crônicas e Autoimunes de Pele

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A Assembleia Legislativa instalou, na tarde desta quarta-feira (12), a Frente Parlamentar de Combate às Doenças Crônicas e Autoimunes de Pele, por iniciativa do deputado Dr. Thiago Duarte (União). É o primeiro colegiado deste tipo implantado no Parlamento gaúcho em 2025.

Os objetivos, segundo o parlamentar, envolvem a promoção do debate sobre o tema na sociedade e a institucionalização da discussão no Parlamento. A frente deverá ainda realizar ações para dar visibilidade ao drama enfrentado pelos pacientes e combater os estigmas e preconceitos que acompanham as doenças de pele. Uma das iniciativas será assegurar a implementação da Lei 15953/2023, que cria a Política Estadual para o Diagnóstico e Tratamento da Psoríase. Também está no radar do colegiado a incorporação pelo IPE-Saúde de tratamento específico para hidradenite supurativa, obtido pelos pacientes somente por via judicial.

O deputado explicou ainda que a frente parlamentar debaterá formas de qualificar políticas públicas, além da criação de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Para isso, a primeira reunião de trabalho, na próxima semana, terá como pauta a capacitação dos médicos, monitoramento da jornada de pacientes e telemedicina médico para médico.

Acesso dificultado

A presidente da Psoríase Brasil, Gládis Lima, citou pesquisa sobre transtornos enfrentados pelos pacientes com doenças crônicas de pele no Rio Grande do Sul. O principal deles é a demora para conseguir uma consulta especializada na rede pública, que chega a ultrapassar dois anos. Em seguida, citou a dificuldade de acesso a tratamento adequado. Os dois fatores, segundo ela, acabam favorecendo o aparecimento de comorbidades associadas.

O cenário foi corroborado pelo reumatologista e professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Daniel Brito. Ele revelou que pacientes com artrite psoriática podem levar até seis para iniciar o tratamento com um especialista. “Isso aumenta as dificuldades no tratamento, pois alguns aspectos já estão cronificados. Em muitos casos, já há necessidade de próteses”, apontou.

Já a vice-presidente da Sociedade de Dermatologia do Rio Grande do Sul, Cíntia Pessin, chamou a atenção para o impacto que as doenças crônicas de pele causam na saúde mental e cardiovascular dos pacientes.

O ato de instalação da frente ocorreu no Palácio Farroupilha e contou com a participação do presidente do presidente da Associação Médica do RS, Gerson Junqueira Júnior; representante da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos Marcelo Farias; representante do Hospital Santa Ana Bianca Sturmer; integrante do Conselho Municipal de Saúde de Arroio Grande Marcelo Farias; vereador de Porto Alegre José Freitas (Republicanos) e da paciente Sílvia Movitz.

Olga Arnt – MTE 14323

Fonte: https://ww4.al.rs.gov.br

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