Ser médico empreendedor ou atuar em grandes hospitais? Saiba as diferenças

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A vontade de ter um negócio próprio cresceu entre os profissionais após o início da pandemia

O mercado de trabalho se mantém em constante movimento, sendo moldado pelas necessidades das empresas, dos trabalhadores e do contexto que os cerca. Nesse sentido, é importante apontar que a pandemia trouxe diversas mudanças, entre elas a ascensão do empreendedorismo e do trabalho remoto. 

A carreira de medicina também foi afetada pelos novos modelos de trabalho. Agora, os profissionais não observam apenas as vagas disponíveis no mercado, mas também as possibilidades de criar o seu próprio negócio. Mas, afinal, qual é a diferença?

O que é um médico empreendedor?

O médico empreendedor pode ser definido como aquele que possui o seu próprio negócio. Ou seja, aquele médico que é dono do próprio consultório ou é associado a outros médicos que juntos possuem um empreendimento.

Para atuar dessa forma, o profissional precisa de alguns documentos que vão além do CRM. É necessário abrir um CNPJ e manter o registro regularizado de acordo com as atividades da empresa. 

O que é um médico tradicional?

Diferentemente do médico empreendedor, os profissionais mais tradicionais da área optam pelo modelo de trabalho conhecido como CLT. Nesse caso, basta que o médico possua o CRM e se candidate às vagas disponíveis em hospitais e outros estabelecimentos de saúde. 

Quais as principais diferenças dos modelos de trabalho?

À primeira vista, pode parecer que a diferença entre os modelos de trabalho ficam apenas na parte burocrática, mas não funciona bem assim. Além de lidar com as questões legais, os médicos precisam adaptar seu estilo de trabalho aos compromissos da profissão. 

Enquanto o médico tradicional cumpre seu horário, dá os plantões e retorna para casa, o médico empreendedor precisa tomar conta de toda parte financeira do consultório. Cabe a ele contratar especialistas de outras áreas, tomar decisões de risco e acompanhar as tendências do mercado. 

Podemos considerar, então, que a principal vantagem do médico tradicional é a estabilidade, enquanto a vantagem do empreendedor é moldar o seu negócio de acordo com as suas necessidades e preferências. 

Como se tornar um médico empreendedor?

Nos últimos anos, muitos médicos migraram para o empreendedorismo. Otimização de tempo, liberdade e lucratividade são alguns dos motivos que variam de profissional para profissional. Independentemente da motivação, é necessário seguir alguns passos importantes para abrir o próprio negócio. 

Explore o mercado 

O mercado da saúde é extremamente competitivo, por isso é importante explorar antes de dar início a um negócio. Nessa etapa, é possível analisar os concorrentes locais e encontrar demandas que ainda não são preenchidas. A partir da identificação dessas lacunas, fica mais fácil estruturar um negócio que será rentável e atenderá às necessidades da região.

Busque conhecimento 

Ficou claro que para ser um médico empreendedor não basta entender apenas de medicina, não é mesmo? Por isso é importante buscar conhecimento em outras áreas, capazes de tornar a administração do negócio mais simples e assertiva. 

Para isso, é possível recorrer a cursos livres de gestão e administração. Outra opção é buscar mentorias e eventos direcionados para o empreendedorismo na área da saúde.

Firme parcerias  

Além de ampliar os próprios conhecimentos, é essencial que o médico empreendedor encontre parcerias em outras áreas. Contadores, recepcionistas, profissionais do marketing… quanto mais ajuda, mais sólido o negócio pode se tornar. 

É importante lembrar que apesar de permanecer fazendo os atendimentos médicos, agora o profissional se torna também um empresário e empregador. Por isso, é essencial contar com apoio para manter o consultório oferecendo o melhor serviço possível.

Foque na divulgação
Com a estrutura do negócio pronta, é preciso focar na divulgação. Se manter presente nas redes sociais e na indicação boca a boca é determinante para conquistar pacientes nos primeiros meses de clínica. Lembre-se: é preciso ser visto!

Fonte: Redação

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