Policial rodoviário federal é demitido por participação em atividade empresarial

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Decisão ministerial ocorre meses após polêmica de vídeo que viralizou em 2022

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou a demissão do policial rodoviário federal Ronaldo Braga Bandeira Júnior, em uma decisão que não está relacionada à polêmica que o envolveu em 2022, quando um vídeo seu ensinando como criar câmaras de gás para tortura viralizou. A demissão, conforme a portaria assinada por Lewandowski, foi motivada pela participação do policial na gerência ou administração de uma sociedade privada, prática proibida para servidores públicos.

A suspensão de 90 dias imposta anteriormente ao policial, em abril deste ano, decorreu do episódio do vídeo de 2022, que foi gravado em 2016 durante uma aula ministrada por Bandeira Júnior. Apesar das recomendações da corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para uma punição mais severa, Lewandowski optou, naquela ocasião, por aplicar uma suspensão em vez da demissão.

O caso do vídeo ganhou notoriedade após a trágica morte de Genivaldo de Jesus Santos, em maio de 2022, durante uma operação da PRF em Sergipe. Embora os eventos tenham ocorrido em uma proximidade temporal, Bandeira Júnior não teve envolvimento direto com a morte de Genivaldo, que gerou grande comoção e críticas à PRF.

Até o momento, a Polícia Rodoviária Federal não se pronunciou oficialmente sobre a demissão de Ronaldo Braga Bandeira Júnior. A decisão reforça a postura do Ministério da Justiça em relação à conduta ética dos servidores públicos, destacando a importância do cumprimento das normas disciplinares vigentes.

Crédito da Imagem: Reprodução

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