Fumaça de queimadas cobre 60% do Brasil e afeta qualidade do ar em diversas regiões

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Norte e Sul do país são os mais impactados; metrópoles como São Paulo sofrem com ar altamente poluído

O Brasil está com 60% de seu território coberto por fumaça das queimadas que ocorrem desde agosto, de acordo com dados recentes do satélite Copernicus, da União Europeia. As regiões Norte e Sul são as mais afetadas, com destaque para o estado do Amazonas, no chamado arco do desmatamento, além de áreas no Pará, Mato Grosso e na Bolívia, onde o número de focos de incêndio aumentou significativamente na primeira semana de setembro. O fogo também se intensificou no Paraguai, com grandes incêndios na região do Chaco, afetando até o extremo sul da América do Sul.

O impacto dessa fumaça está sendo sentido em várias capitais brasileiras. São Paulo, por exemplo, ficou entre as 10 cidades com a pior qualidade do ar no mundo, conforme o site IQAir, superando metrópoles como Xangai, Istambul e Cairo. A situação é crítica e deve persistir até o final da semana. As partículas vindas das queimadas, carregadas por correntes de ar, se deslocam do Norte para o Sul, atingindo estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, criando uma densa camada de fumaça que reduz a visibilidade e altera a coloração do céu.

Além do Sul do Brasil, o fenômeno já começou a se expandir para outros países da América do Sul, como Argentina e Uruguai. Capitais como Buenos Aires e Montevidéu estão previstas para serem cobertas pela fumaça nos próximos dias, afetando a qualidade do ar e criando um aspecto nebuloso no céu. A fuligem também deve atingir o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil, embora com menor intensidade.

A concentração de partículas tóxicas é alarmante em várias regiões do país. Porto Velho, em Rondônia, e Rio Branco, no Acre, são algumas das cidades mais afetadas, com níveis de poluição do ar até 30 vezes superiores ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa grave crise ambiental reforça a urgência de medidas de combate aos incêndios florestais e a necessidade de maior vigilância para minimizar os danos à saúde pública e ao meio ambiente.

Crédito da Imagem: Reprodução/Redes Sociais

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