Cadeirada e conflito judicial: A controvérsia entre Datena e Marçal

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

O incidente no debate da TV Cultura repercute nas campanhas eleitorais e gera pedido de indenização

O embate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB), ganhou novos contornos após uma agressão ocorrida durante um debate na TV Cultura, no dia 15 de setembro. Datena arremessou uma cadeira contra Marçal em meio a provocações, resultando em ferimentos que levaram o influenciador ao hospital. Em resposta ao ocorrido, Marçal protocolou um pedido de indenização no Tribunal de Justiça de São Paulo, solicitando R$ 100 mil por danos morais, alegando que as agressões afetaram sua saúde física e sua imagem pública.

Na petição, a defesa de Marçal enfatiza que as lesões não apenas causaram dor física significativa, mas também impactaram suas atividades diárias e sua campanha eleitoral. O texto menciona ainda o constrangimento e a humilhação pública que o influenciador enfrentou, sublinhando que a agressão prejudicou sua imagem diante do eleitorado. Além do pedido de indenização, Marçal expressou a falta de interesse em buscar uma audiência de conciliação ou mediação com Datena, intensificando o conflito entre os dois candidatos.

Ambos os candidatos têm explorado o incidente para alavancar suas campanhas, com Marçal fazendo comparações entre a agressão e eventos violentos sofridos por figuras políticas como Jair Bolsonaro e Donald Trump. Após a agressão, ele publicou um vídeo que mostrava sua transferência para o hospital, embora mais tarde tenha admitido que a cena foi encenada. Por outro lado, a campanha de Datena utilizou o episódio em uma propaganda que insinuava que o apresentador reagiu a um ataque, afirmando: “Datena fez o que você pensou”.

Apesar da tentativa de capitalizar em cima do incidente, a exploração política não resultou em efeitos positivos significativos nas pesquisas de intenção de voto. Datena, que inicialmente parecia ganhar apoio, foi classificado em quinto lugar em levantamento recente do Datafolha, enquanto Marçal se manteve em terceiro, distante do líder Ricardo Nunes (MDB). O episódio ilustra a complexidade e as tensões do cenário político atual, onde atos de violência e seus desdobramentos podem influenciar tanto a dinâmica das campanhas quanto a percepção pública dos candidatos.

Crédito da Imagem: Reprodução/Youtube

Este site utiliza cookies para melhorar o desempenho e entregar uma melhor experiência de navegação para você, além de recomendar conteúdos do seu interesse.
Saiba mais em. Política de Privacidade

ACEPTAR
Aviso de cookies